Bruno Giorgi | Caravela | Escultura – Bronze Dourado | 38×36 cm | Déc 70 (VENDIDA)

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Técnica/Suporte: Escultura em bronze polido.
Medidas: 61×40 cm (obra + base) | 38×36 cm (somente a escultura/bronze).
Data: Déc. 70.
Assinatura: Assinado na base da escultura (bronze) e também na plaqueta fixada no granito.
Descrição/Detalhes:
Linda obra do artista, confeccionada em bronze polido, está assinada “B.G.” diretamente no bronze, e também possui a plaqueta de identificação “B. Giorgi” fixada na base de granito negro.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*

SKU: GP-E11004 Categoria: Tags: , , , ,
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-Técnica/Suporte: Escultura em bronze polido.
-Medidas: 61×40 cm (obra + base) | 38×36 cm (somente a escultura/bronze).
-Data: Déc. 70.
-Assinatura: Assinado na base da escultura (bronze) e também na plaqueta fixada no granito.
Descrição/Detalhes:
Linda obra do artista, confeccionada em bronze polido, está assinada “B.G.” diretamente no bronze, e também possui a plaqueta de identificação “B. Giorgi” fixada na base de granito negro.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*
ID | REF: GP-E11004

-BIOGRAFIA: Bruno Giorgi (BR, SP, Mococa, 1905 – BR, RJ, Rio de Janeiro, 1993)
Escultor, artista plástico

Muda-se com a família para Itália, e fixa-se em Roma em 1913. Em 1920, inicia estudos de desenho e escultura com o professor Loss. Participa de movimentos antifascistas. Em 1931, é preso por motivos políticos e condenado a sete anos de prisão. É extraditado para o Brasil em 1935, por intervenção do embaixador brasileiro na Itália. Em São Paulo, trava contato com Joaquim Figueira (1904 – 1943) e Alfredo Volpi (1896 – 1988). Em 1937, viaja para Paris e freqüenta as academias La Grand Chaumière e Ranson, onde estuda com Aristide Maillol (1861 – 1944). Em 1939, retorna a São Paulo e convive com Mário de Andrade (1893 – 1945), Lasar Segall (1891 – 1957), Oswald de Andrade (1890 – 1954) e Sérgio Milliet (1898 – 1966), entre outros. Começa a praticar desenho de modelo-vivo e pintura com os artistas do Grupo Santa Helena e integra a Família Artística Paulista (FAP). Em 1943, transfere-se para o Rio de Janeiro. A convite do ministro Gustavo Capanema (1900 – 1985) instala ateliê no antigo Hospício da Praia Vermelha, onde orienta jovens artistas como Francisco Stockinger (1919). Possui obras em espaços públicos como Monumento à Juventude Brasileira (1947), nos jardins do antigo Ministério da Educação e Saúde (MES), atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro; Candangos (1960), na praça dos Três Poderes, e Meteoro (1967), no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; e Integração, 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
-Análise:
Herdeiro das lições do escultor Aristide Maillol (1861 – 1944), a partir dos anos 1940, Bruno Giorgi revela em seus trabalhos um crescente interesse pela temática e pelos tipos brasileiros. Sua obra gradualmente passa de uma leve estilização da figura humana a uma maior deformação. Na rudeza das superfícies, o modelado evidencia a mão do escultor, como em Mulher ao Luar, 1949.
A partir desses trabalhos, começa a apresentar uma nova plasticidade. Em Maternidade, 1952 ou São Jorge (1953), os troncos e membros das figuras se alongam e se deformam em contínuo desenvolvimento no espaço. Essa dinâmica abstrata conduz a um jogo de cheios e vazios. A progressiva estilização e redução da figura a poucas linhas pode ser vista, por exemplo, em Candangos.
Passa então a realizar composições abstratas, onde se nota a tentativa de integração entre sua escultura e a arquitetura moderna, como em Meteoro, uma de suas obras de maior destaque, ou Condor (1978). Na década de 1970, Bruno Giorgi retoma a exploração da figura humana, principalmente a representação das formas femininas, muito freqüente em sua produção anterior, da qual resulta uma série de torsos de pedra.
-Sobre Bruno Giorgi
Não tinha a menor organização e nem se preocupava em guardar ou rever obras. Quando não gostava, simplesmente as desmanchava”, lembra Leontina. Em um canto do ateliê, ele se encolhia e passava horas lambuzando as mãos de barro e lapidando o mármore. O pó do mármore causou danos aos brônquios, já que ele nunca usou uma máscara de proteção. Debilitado, morreu aos 88 anos, de parada cardíaca no Rio de Janeiro, em 1993, no dia sete de setembro.
Meteoro, esfera em mármore de 50 toneladas, foi trazida da Itália para Brasília. Um guindaste não suportou o peso e a escultura parou a 20 cm da cabeça de Giorgi. O susto foi tanto que o artista ficou de cama com febre uma semana.
-As obras de Bruno Giorgi
Interessante, mas “Candango” era o nome que os africanos usavam para referir-se a seus colonizadores portugueses, termo pejorativo para um individuo ordinário, ruim. Contudo, no Brasil, a palavra mudou sua conotação, agora referindo-se positivamente as pessoas que trabalhavam na construção da capital. Ou seja, Juscelino Kubitschek era um baita “candangão”. Daí o porque da mudança. Anteriormente “Os Guerreiros”, hoje o monumento é conhecido como “Os Candangos”. Em 1959 a palavra ganhava assim outro estatuto , o de sinônimo de desbravador, de homem que confia no progresso, de brasileiro comum, operário de Brasília. Sobre isso, o próprio Giorgi revelou: “Eu fiz os guerreiros que foram fundidos aqui no Rio de Janeiro. E eu tinha feito uma maquete de um metro e meio ai eles aprovaram, a comissão aprovou, inclusive o Oscar Niemeyer aprovou. Então depois eu ampliei aqui, fiz com 9 metros de altura. Depois tem um pequeno pedestal, depois tem dois elementos que se abraçam que chamam de guerreiro, mas o meu sonho era fazer uma homenagem ao candango. Tanto que depois veio pôr nome de candango. Isso aqui é um monumento aos candangos”.
Ainda em Brasília, além da obra citada, temos o “Meteoro” (1967), no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, localizado no espelho d´água em frente ao Palácio do Itamaraty. Uma de suas obras em bronze, “Herma de Tiradentes” (1986), se encontra à esquerda da rampa de acesso ao Panteão da Pátria Tancredo Neves, uma justa homenagem a Tiradentes. Um dos seus últimos trabalhos foi o monumento “Integração” (1989), no Memorial da América Latina, em São Paulo. Bruno morreu em 1993.
Entre os habitantes da cidade existe um enorme orgulho em relação ao nome do escultor, sendo difícil encontrar alguém que não o conheça. É possível ver na praça da cidade algumas réplicas de suas obras como “A Esfinge”(1960), como também “Os Candangos”. Aliás sobre isso, há curiosidade um tanto trágica, contada pelas pessoas da cidade. Na praça, em meio há alguns jardins, uma mulher se aproximou e colocou o filho entre os braços da esfinge para tirar fotos. O problema é que a estátua já estava um tanto frouxa, e antes que a mãe esboçasse alguma reação, ela despencou sobre criança, matando-a. Em função disto, a estátua foi retirada da praça por alguns anos, mas está de volta, num local diferente.
Livro – Bruno Giorgi (1905-1993).
O livro, uma homenagem às comemorações do centenário de nascimento do artista, apresenta esculturas inéditas deste escultor apaixonado por sua profissão e traça um panorama de sua vida e obra através de uma foto-cronologia e uma impressionante seleção de excertos de críticas e textos publicados ao longo de sua carreira. Com prefácio de Ferreira Gullar, o livro apresenta ainda relação de obras, bibliografia e versão para o inglês.

Fonte: BRUNO Giorgi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural.

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