Maria Bonomi | Ocasos Acasos | Gravura-87/100 | 76×87 cm | Ano 1981 | (VENDIDA)

(OBRA VENDIDA/SOLD!!) – MARIA BONOMI – “Ocasos Acasos”
Técnica/Suporte: Rara gravura sobre papel, está nomeada e numerada à lápis no canto inferior esquerdo e assinada à punho pela Artista no canto inferior direito.
Medidas: 76 x 87 cm (obra).
Série/tiragem: 87/100.
Data: 1981.
Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito, à punho pela artista.
Moldura: Obra está sem moldura (nunca emoldura).
Estado de conservação: Ótimo.
-Descrição/Detalhes: A gravura foi produzida na técnica de serigrafia. A artista utilizou pedra gravada e impressa e depois transferiu a imagem para um papel de forma artesanal e com tiragem limitada.
FRETE GRÁTIS – BRASIL* (A obra seguirá sem moldura)

Artista

Técnica

Dimensões

Assinatura

Data

Descrição/Detalhes

, ,

(OBRA VENDIDA/SOLD!!) – MARIA BONOMI – “Ocasos Acasos”
-Técnica/Suporte: Rara gravura sobre papel, está nomeada e numerada à lápis no canto inferior esquerdo e assinada à punho pela Artista no canto inferior direito.
-Medidas: 76 x 87 cm (obra).
-Série/tiragem: 87/100.
-Data: 1981.
-Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito, à punho pela artista.
-Moldura: Obra está sem moldura (nunca emoldura).
Estado de conservação: Ótimo.
-Descrição/Detalhes: A gravura foi produzida na técnica de serigrafia. A artista utilizou pedra gravada e impressa e depois transferiu a imagem para um papel de forma artesanal e com tiragem limitada.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*
-ID | REF: GP-G31067

-BIOGRAFIA: Maria Anna Olga Luiza Bonomi (Meina, Itália 1935).
Cenógrafa e figurinista.

Realiza cenários e figurinos de destaque nos anos 1960, principalmente ao lado do diretor Antunes Filho, com quem realiza trabalhos em que cenografia e encenação interagem num amálgama artístico de primeira grandeza.
Opta pela nacionalidade brasileira em 1953, formando-se em desenho na Universidade de Columbia, Nova York, em 1956, tornando-se artista plástica.
Seu primeiro trabalho como cenógrafa é em As Feiticeiras de Salém, de Arthur Miller, em 1960, para o Pequeno Teatro de Comédia. No ano seguinte, para essa mesma companhia, faz Sem Entrada e Sem Mais Nada, de Roberto Freire, ambos espetáculos de Antunes Filho, seu futuro marido.
Em 1962, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), está em Yerma, de Federico García Lorca, outra encenação de Antunes, levando o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Teatro (APCT), de melhor figurino. Logo a seguir, faz A Morte do Caixeiro Viajante, de Arthur Miller, uma direção de Flávio Rangel para a casa. Para o Teatro da Esquina, empreendimento de Antunes e Ademar Guerra, Maria faz dois trabalhos de grande relevo: A Megera Domada, de William Shakespeare, em 1965, premiada com o Saci, Molière e APCT de melhor cenógrafa, e A Cozinha, de Arnold Wesker, 1968, em que ganha melhor cenografia pelo Prêmio Governador do Estado, ambos conduzidos por Antunes.
Para o mesmo diretor, em 1967, cenografa Black-Out, de Frederick Knott, reproduzindo um autêntico apartamento nova-iorquino para ambientar a ação.
Para o mesmo encenador cria, em 1970, os figurinos de Peer Gynt, de Henrik Ibsen, sendo novamente premiada. Em 1971, cria o apartamento do publicitário de Corpo a Corpo, de Oduvaldo Vianna Filho, sua última colaboração com Antunes Filho, de quem se separa em 1972. Com Ademar Guerra, no Paraná, faz dois trabalhos bem-sucedidos: A Colônia Cecília, de Renata Palottini, em 1984, e Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo, 1989, duas superproduções envolvendo elencos numerosos.
Sobre a importância da parceria artística entre Maria e Antunes, comenta o diretor Ademar Guerra: “Depois de Doce Pássaro, Antunes Filho volta da Europa e dirige no Pequeno Teatro de Comédia As Feiticeiras de Salém, de Arthur Miller, e Sem Entrada e Sem Mais Nada, de Roberto Freire. Nessa época, Maria Bonomi entra na vida do Antunes. Ela o faz mudar. Maria foi a ponte para Antunes dar seu grande salto qualitativo. A sua influência na carreira dele é muito grande. Eles se conheceram em As Feiticeiras de Salém – ela fazia cenário e figurino. Ali Maria começa a ampliar a visão de Antunes. Ela percebe o gênio e o estimula a se abrir para as coisas que ele poderia entender e fazer. Sem Maria, não sei o que seria do Antunes. Ela o ajuda a queimar etapas, de uma forma positiva. O que me impressionou na Maria Bonomi, desde que a conheci, é que está sempre muitos anos à frente. Ela intui as coisas antes que aconteçam. Devia abrir uma tenda, dessas que lêem o futuro, tamanha a sua capacidade de se antecipar aos fatos, às tendências… “.1
Notas
1. GUERRA, Ademar: Depoimento sobre Maria Bonomi. In: MENDES, Oswaldo. Ademar Guerra: teatro de um homem só. São Paulo: Senac, 1997. p. 43.

Fonte: MARIA Bonomi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural.
Tags: maria bonomi, obra, gravura metal, serigrafia, xilogravura, galeria paulista, obras de arte, papel assinado

Open chat
1
Posso te ajudar?