Reynaldo Fonseca | Maternidade | Gravura-Serigrafia-39/300 | 60×50 cm | C.I.D

VENDIDA-SOLD!!! – REYNALDO FONSECA – “Maternidade”:
Técnica/Suporte: Linda gravura, técnica de serigrafia em papel, numerada e assinada à punho pelo artista.
Medidas: 60 x 50 cm (obra).
Data: S/D.
Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito, assinado à punho pelo artista.
Série/Tiragem nº: 39/300.
Moldura: Com moldura nova em madeira na cor marrom escura, tipo “caixa” com espaçamento em foam e a imagem deslocada ao fundo, foam no verso e vidro de proteção na frete.
Estado de conservação: Ótima.
Descrição/Detalhes: A gravura foi produzida na técnica de serigrafia. O artista produziu a imagem em uma tela estêncil (matriz) e depois transferiu a imagem para um papel de forma artesanal e com tiragem limitada.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*

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Descrição/Detalhes

VENDIDA-SOLD!!! – REYNALDO FONSECA – “Maternidade”:
-Técnica/Suporte: Linda gravura, técnica de serigrafia em papel, numerada e assinada à punho pelo artista.
-Medidas: 60 x 50 cm (obra).
-Data: S/D.
-Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito, assinado à punho pelo artista.
-Série/Tiragem nº: 39/300.
-Moldura: Com moldura nova em madeira na cor marrom escura, tipo “caixa” com espaçamento em foam e a imagem deslocada ao fundo, foam no verso e vidro de proteção na frete.
-Estado de conservação: Ótima.
-Descrição/Detalhes: A gravura foi produzida na técnica de serigrafia. O artista produziu a imagem em uma tela estêncil (matriz) e depois transferiu a imagem para um papel de forma artesanal e com tiragem limitada.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*
-ID | REF: GP-G31063

-BIOGRAFIA: Reynaldo Fonseca (Recife – PE – 1925, Recife – PE – 2019)
Pintor, muralista, ilustrador.

Reynaldo de Aquino Fonseca freqüenta como ouvinte a Escola de Belas Artes de Pernambuco, no Recife, em 1936, onde é aluno de Lula Cardoso Ayres (1910 – 1987), e faz curso de magistério em desenho. Em 1944, reside no Rio de Janeiro, e estuda com Candido Portinari (1903 – 1962) por seis meses. É um dos fundadores da Sociedade de Arte Moderna do Recife – SAMR, associação que propõe a ruptura com o sistema acadêmico de ensino. Realiza viagem de estudos à Europa, em 1948. Estuda gravura em metal com Henrique Oswald (1918 – 1965) no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, entre 1949 e 1951. Além da gravura, utiliza a aquarela e, predominantemente, a técnica de óleo sobre tela, apresentando uma produção figurativa. Em meados de 1952, torna-se professor catedrático de desenho artístico na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Pernambuco – UFPE. Freqüenta o Ateliê Coletivo, fundado por Abelardo da Hora (1924), e realiza cursos de desenho. Realiza mural para o Banco do Brasil, no Recife, em 1964. Volta a residir no Rio de Janeiro em 1969, e retorna ao Recife no início da década de 1980. Ilustra, entre outros, o livro Pintura e Poesia Brasileiras, com poemas de João Cabral de Melo Neto (1920 – 1999), publicado em 1980. Entre 1993 e 1994 o Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB promove mostra retrospectiva de sua produção no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Comentário crítico
Reynaldo Fonseca é um dos fundadores da Sociedade de Arte Moderna do Recife – SAMR, associação que propõe a ruptura com o sistema acadêmico de ensino e a criação de um amplo movimento cultural, abrangendo as áreas de educação, cultura, artes plásticas, teatro e música. Participa ainda do Ateliê Coletivo, em Recife, realizando cursos de desenho. Posteriormente afasta-se da escola pernambucana de pintura e da temática regional.

O pintor mantém-se deliberadamente à margem das correntes artísticas que buscam renovar a arte no país. Com uma produção figurativa, realiza trabalhos em aquarela, gravura e principalmente em óleo sobre tela ou duratex. Revela grande domínio do desenho e o uso cuidadoso da gama cromática. Utiliza freqüentemente recortes de fotografias impressas em jornais e revistas, como inspiração para seus quadros.

Mantém ao longo de sua carreira temas recorrentes, como as cenas familiares com crianças e animais, nas quais predomina um clima de sonho, inquietação e estranheza, que evoca o surrealismo e a pintura metafísica. O artista inspira-se em pinturas do primeiro Renascimento italiano e flamengo, também nos pintores primitivos norte-americanos dos séculos XVIII e XIX e nos surrealistas em geral. Como aponta Roberto Pontual, Reynaldo Fonseca concentra-se na armação de enigmas, a meio caminho entre o metafísico e o fantástico. A retomada da história da arte é realizada de forma paciente, e por vezes com uma parcela de ironia.

Críticas
“Reynaldo Fonseca mantém-se deliberadamente apartado das correntes que buscam renovar a arte brasileira, ou contribuir com qualquer inovação estilística para o seu desenvolvimento. Dotado de boa técnica, fazendo uso de sólido desenho e de colorido suave e sensível, consegue por vezes incluir em seus personagens e objetos alguma coisa de inefável, certa nostálgica carga de poesia e silêncio, que em seus mais frágeis momentos roça o piegas, mas nos melhores adquire conotação transcendental”.
José Roberto Teixeira Leite

“Reynaldo é um pintor que domina todas as técnicas de seu ofício. No entanto, do lápis ao pincel, passando por trabalhos em gravura e aquarela, sua grande obra é realizada em óleo sobre tela ou duratex. É, indiscutivelmente, o que pode-se chamar um virtuose do desenho. Toda a sua obra, a despeito do longo período de produção, obedece a uma unicidade de temas e estilos que lhe permite o reconhecimento imediato, o que revela uma consistência raramente equiparável na pintura moderna.

A percepção de sua pintura figurativa como abstração tem o seu fundamento no clima de sonho e mistério em que as “cenas familiares”, como ele chama seus quadros, parecem estar envolvidas. Por outro lado, um sentido de estranhamento, como resultado de figuras e animais improváveis, encontra respaldo na opinião de diversos críticos, para quem os personagens de Reynaldo Fonseca “são de porcelana, já morreram há muito” (Walmir Ayala), ou, assim como seus objetos, têm “alguma coisa de inefável” (José Roberto Teixeira Leite)”.
Weydson Barros Leal

“Soube superar a dicotomia – quase obrigatória na produção visual do século XX – entre a arte que se comunica em larga escala e a que possui um conteúdo efetivamente instigante”.
Olívio tavares de Araújo

“Reynaldo Fonseca pinta o êxtase e a solidão do homem que não é medieval e nem cósmico (ou contemporâneo).”
Olney Krüse

“Digamos que olhar um quadro deste pintor nos peça um instante de sossego, uma parada na vertigem. Estou certo de que esta tranquilidade ser logo invadida de uma perversa inquietação(consciente ou não).”
Walmir Ayala

“É na confessada admiração por certos gênios de outros tempos, enfim, que ele busca a chave para algumas de suas soluções. lembra, por exemplo, o vermelho das capas das personagens de van eyck como provável explicação de seu fascínio por esta cor”.
Walmir Ayala

Fonte: REYNALDO Fonseca. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural.
Tags: reynaldo fonseca, gravura, serigrafia, maternidade, galeria paulista, obra de arte, papel assinado

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