Bustamante Sá | Cena Rural | Óleo Sobre Madeira | 15×40 cm | Déc. 70 | (VENDIDA)

(VENDIDA/SOLD!!) – BUSTAMANTE SÁ – “Cena Rural”:
Técnica/Suporte: O.S.M – óleo sobre madeira.
Medidas: 15 x 40 cm (obra).
Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito.
Data: Década 1970.
Moldura: Com moldura de madeira “de época”.
Estado de conservação: Ótimo.
Descrição/Detalhes: Raríssima obra da artista, com o tema de cena rural, muito bem emoldurado e em ótimo estado de conservação.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*

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Descrição/Detalhes

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(VENDIDA/SOLD!!) – BUSTAMANTE SÁ – “Cena Rural”:
-Técnica/Suporte: O.S.M – óleo sobre madeira.
-Medidas: 15 x 40 cm (obra).
-Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito.
-Data: Década 1970.
-Moldura: Com moldura de madeira “de época”.
-Estado de conservação: Ótimo.
-Descrição/Detalhes: Raríssima obra da artista, com o tema de cena rural, muito bem emoldurado e em ótimo estado de conservação.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*
-ID | REF: GP-P21091

-BIOGRAFIA: Bustamante Sá (Rio de Janeiro RJ 1907 – idem 1988)
Pintor, desenhista e professor.

Em 1926, Rubem Fortes Bustamante Sá ingressou na Escola Nacional de Belas Artes – Enba, onde tem aulas com Rodolfo Amoedo (1857-1941) e Augusto Bracet. Dois anos depois, expõe pela primeira vez no Salão Nacional de Arte Moderna – SNAM. Com outros artistas, sai da Enba para fundar o Núcleo Bernardelli, em 1931. Participa do 1º Salão do Núcleo Bernardelli, um ano depois. É aluno de Manoel Santiago (1897 – 1987) e pinta freqüentemente ao ar livre com os colegas Milton Dacosta (1915 – 1988) e José Pancetti (1902-1958). Em 1936, ganha a medalha de prata do SNAM e, em 1938, o prêmio de viagem ao país, graças ao que visita Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo, registrando as paisagens locais. Em 1949, recebe o prêmio de viagem ao estrangeiro. Vai a Lisboa, Madri e Paris. Nesta última cidade, freqüenta a Académie Julian, sob a orientação de Chaplain-Midy e André Planson. Quando volta ao Rio de Janeiro, em 1952, passa a participar do Salão Nacional de Arte Moderna – SNAM. Faz várias exposições pelo Brasil e algumas no exterior, como, em 1974, Salônica, na Grécia, Toronto, Nova York e países da América do Sul. É professor da Associação Brasileira de Desenho, que ajuda a fundar, e do Instituto Nacional de Educação de Surdos, pelo qual se aposenta. Em 1986, o pintor e crítico Quirino Campofiorito (1902 – 1993) lança um livro sobre sua pintura.

Comentário crítico
Bustamante Sá é mais conhecido por suas paisagens. Entretanto, segundo o pintor e crítico Quirino Campofiorito, antes da viagem à Europa, o pintor dedica-se também a outros gêneros de pintura, devido à necessidade de ganhar os prêmios oferecidos pelos salões, já que é de origem pobre e tem de trabalhar para sustentar sua família1. Seu envolvimento no Núcleo Bernardelli é condizente com sua situação social e também indica um antiacademicismo que inclui a crítica à hierarquia dos gêneros e à pintura em ateliê. Mas as instituições são acadêmicas na época e é com Retrato do Pintor Gibson (1948), que Bustamante recebe como prêmio uma viagem ao estrangeiro. O quadro é escuro e dominado por tons de cinza. O retratado está em pé à direita modelando uma escultura em frente ao que parece ser um esboço em uma tela, ainda sem cor. Os únicos tons quentes estão na pele do pintor e em sua gravata vermelha. Graças à distinção, Bustamante tem um contato direto com os mestres europeus. Interessa-se especialmente pela paisagem de Jean-Baptiste Camille Corot (1796 – 1975) e de Paul Cézanne (1839 – 1906), ainda segundo Quirino Campofiorito2. A importância das formas geométricas na visualização da natureza, conforme compreendida por Cézanne, é um traço marcante dos quadros do artista. Suas vistas apresentam poucas curvas e as formas são simplificadas. São aplicadas pinceladas em ziguezague, que formam planos de cor e não marcam. Nisso, a pintura de Bustamante lembra a do professor do Núcleo Bernardelli Bruno Lechowski e de seu discípulo José Pancetti, com quem Bustamante pinta. Outra característica de seu trabalho são os tons rebaixados. Em geral, não há cores intensas e passa-se de uma cor a outra sem sobressaltos. Outra cor, apenas excepcionalmente.3

Notas
1CAMPOFIORITO, Quirino. A pintura de Bustamante Sá. Rio de Janeiro: Cabicieri Editorial, 1986, p 133-135.
2Idem, p. 36-38.
3Ibidem, p. 30.

Críticas
“Na particularidade da marinha, os horizontes distantes e os imensos e transluzentes espaços de céu, mar e praia são sempre tratados com uma riqueza de cor e matéria, e a sofreguidão incontida de seu temperamento quando se faz estimulado. A jangada tem sido alvo da sofreguidão criativa de nossos pintores mais ambiciosos das motivações nordestinas. É o elemento marcante e que tão impressionantemente se identifica com os cenários praianos que se estendem por toda a costa nordestina. (…) Branca ou de cor viva, a vela distingue-se no mar alto, ou mesmo quando a jangada pousa na areia, resplandescente de sol, engalanando o cenário com a movimentação permanente provocada pelo vento. (…) Bustamante Sá, com sua paleta prenhe de cores límpidas e transparentes, registrou não só velame trepidante como, com igual precisão, captou a transparência atmosférica e a luminosidade que invadem céu, mar e praia”.
Quirino Campofiorito
CAMPOFIORITO, Quirino. A Pintura de Bustamante Sá. Rio de Janeiro: Cabicieri Editorial, 1986.

Fonte: BUSTAMANTE Sá. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural.

Tags: bustamante sá, óleo sobre madeira, placa, cena rural, verde, desenho, galeria paulista, obra de arte online

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