Heitor dos Prazeres | Casal de Dançarinos | Óleo S/ Eucatex | 20×27 cm | 1963 | (VENDIDA)

(VENDIDA/SOLD!!) – HEITOR DOS PRAZERES – “Casal de Dançarinos”:
Técnica/Suporte: O.S.E.- óleo sobre eucatex.
Medidas: 32 x 39 cm (quadro/moldura) | 20 x 27 cm (obra).
Data: 14/04/1963.
Certificado: Obra acompanha o certificado de autenticidade original, emitido pelo Heitor dos Prazeres Filho (curador da obra do artista).
Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito.
Moldura: Devidamente emoldurado.
Estado de conservação: Ótimo.
Descrição/Detalhes: Raríssima obra do renomado artista. Está assinada localizado “Rio”, datado e assinado no canto inferior direito.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*

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Descrição/Detalhes

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(VENDIDA/SOLD!!) – HEITOR DOS PRAZERES – “Casal de Dançarinos”:
-Técnica/Suporte: O.S.E.- óleo sobre eucatex.
-Medidas: 32 x 39 cm (quadro/moldura) | 20 x 27 cm (obra).
-Data: 14/04/1963.
-Certificado: Obra acompanha o certificado de autenticidade original, emitido pelo Heitor dos Prazeres Filho (curador da obra do artista).
-Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito.
-Moldura: Devidamente emoldurado.
-Estado de conservação: Ótimo.
-Descrição/Detalhes: Raríssima obra do renomado artista. Está assinada localizado “Rio”, datado e assinado no canto inferior direito.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*

-BIOGRAFIA: Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro RJ 1898 – idem 1966)
Pintor, compositor, marceneiro.

Inicia-se na pintura por volta de 1937, como autodidata, estimulado pelo jornalista e desenhista Carlos Cavalcanti. No período de 1937 a 1946, trabalha em rádios do Rio de Janeiro. Ingressa como ritmista na Rádio Nacional, em 1943. Recebe o 3º lugar para artistas nacionais na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, com o quadro Moenda, 1951, inspirado no universo do trabalho rural. É homenageado com sala especial na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. No ano seguinte, cria cenários e figurinos para o Balé do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Realiza sua primeira exposição individual, em 1959, na Galeria Gea, no Rio de Janeiro. Em 1965, Antônio Carlos Fontoura produz um documentário sobre sua obra. Torna-se um artista destacado, atuando como compositor, instrumentista e letrista de música popular brasileira. Participa da fundação das primeiras escolas de samba cariocas, entre elas a Estação Primeira de Mangueira. Em comemoração do centenário de seu nascimento, em 1999, é realizada mostra retrospectiva no Espaço BNDES e no Museu Nacional de Belas Artes. Em 2003, é publicado o livro Heitor dos Prazeres: Sua Arte e Seu Tempo, da jornalista Alba Lírio.

Críticas
“Se há um homem que não precisava ser pintor era esse, cuja vida e amores já conta de maneira tão boa em outra arte, mas sua riqueza interna veio ganhar na pintura uma expressão irmã do samba, e seria fácil reconhecer o ritmista na composição dos quadros, o ‘envernizador técnico’ no seu acabamento caprichado, o boêmio nos motivos malandros que o inspiram. Ele não faz pintura ‘do Partido Alto’, para deleite dos ricos, nem traz para a tela as cenas das macumbas e candomblés que freqüentou, apenas conta essa vida solta e heróica de cavaquinho na mão e cachaça e mulata, sua vida de seresteiro e trovador de muitas conquistas ‘não pela cara que tenho, mas pela conversa que eu sei fazer'”.
Rubem Braga
BRAGA, Rubem. Três Primitivos. Rio de Janeiro, Ministério da Educação/Serviço de Documentação, série Os Cadernos de Cultura nº 63, 1953, p. 14.

“Sua arte consiste numa visão clara e ingênua de um mundo ideal; até o contorno das figuras parece representar visualmente a distância que existe entre elas e a realidade. Tais figuras, com raríssimas exceções, são retratadas com o rosto de perfil, mesmo quando o corpo aparece de frente ou de três quartos, e, pelo fato de estarem sempre na ponta dos pés, sugerem movimento. São gente de toda cor, participando fraternalmente da mesma atividade: um ensaio, uma serenata, uma ciranda, uma cena campestre. Raras vezes Heitor focaliza aspectos tristes do cotidiano, ou alude a preconceitos. A minúcia microscópica, estendendo-se a todos os elementos do quadro, é uma característica constante, que confirma a irrealidade simplória da obra. As cores, vivas e chapadas em tonalidades únicas, sublinham a simplicidade desse mundo ideal. Fina camada de verniz arremata a obra, denunciando a profissão de ‘envernizador técnico’ exercida pelo pintor”.
Pedro Manuel
E no Brasil. Apresentação de Pietro Maria Bardi e Pedro Manuel. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

“A tônica dominante na pintura de Heitor está na vida e no samba carioca da Praça Onze e dos Arcos da Lapa. (…) Será que esse pintor, igualmente conhecido no cenário musical, teria sido mais compositor que artista plástico? Não há dúvida da importância que tem a música para esse artista: na sua pintura, o samba carioca faz ecoar os sons da África. Mas não se pode negar a força plástica desses personagens do povo, que cantam e dançam com o corpo virado para a frente e a cabeça para o lado. Essas figuras humanas bipolares de Heitor, bem como as cores contrastantes, particularmente na série das rodas de samba, fazem lembrar Di Cavalcanti. Sua declaração de que ‘eu sou um ovo e o povo é a chocadeira’ ilustra o espírito modernista de Heitor dos Prazeres”.
Marta Heloísa Leuba Salum
MOSTRA do Redescobrimento: arte afro-brasileira. Nelson Aguilar, organizador/Fundação Bienal de São Paulo. São Paulo, Associação Brasil 500 Anos Artes Visuais, 2000, p. 116..

Fonte: HEITOR dos Prazeres. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural.

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