NIOBE XANDÓ | Máscara | Acrílica Sobre Papel | 67 x 51 cm | 1968 | Catalogada no Projeto

R$10.000.00

[Disponível] NIOBE XANDÓ – “Máscara”:
Técnica/Suporte: A.S.P – acrílica sobre papel.
Medidas: 67 x 51 cm (obra).
Data: 1968 – Assinado e datado “Paris-1968” no CID.
Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito e no Verso da obra.
Certificado: Acompanha certificado, obra devidamente registrada/catalogada no Projeto da Artista.
Moldura: Com moldura em acrílico.
Estado de conservação: Bom.
Descrição/Detalhes: Linda obra renomada artista. Está assinado e datado no canto inferior esquerdo.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*

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[Disponível] NIOBE XANDÓ – “Máscara”:
-Técnica/Suporte: A.S.P – acrílica sobre papel.
-Medidas: 67 x 51 cm (obra).
-Data: 1968 – Assinado e datado “Paris-1968” no CID.
-Assinatura: C.I.D. – canto inferior direito e no Verso da obra.
-Certificado: Acompanha certificado, obra devidamente registrada/catalogada no Projeto da Artista.
-Moldura: Com moldura em acrílico.
-Estado de conservação: Bom.
-Descrição/Detalhes: Linda obra renomada artista. Está assinado e datado no canto inferior esquerdo.
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-ID | REF | SKU: GP-P21337

-BIOGRAFIA: Niobe Nogueira Xandó Bloch (Campos Novos do Paranapanema, atual Campos Novos Paulista SP 1915 – São Paulo SP 2010).
-Pintora, desenhista e escritora. Autodidata.

Vive a infância e a adolescência no interior de São Paulo, muda-se para a capital em 1932. Casa-se aos 16 anos com João Baptista Ribeiro Rosa, destacado militante, e passa a frequentar os locais de reuniões do Partido Comunista. Inicia sua carreira como artista plástica em 1947. Nesse ano, conhece os pintores Yoshiya Takaoka(1909-1978) e Geraldo de Barros (1923 – 1998) no ateliê do professor e artista Raphael Galvez (1895 – 1961). Faz sua primeira exposição individual em 1953, em São Paulo, na Livraria das Bandeiras, na Praça da República. Separada do primeiro marido, casa-se novamente com o intelectual tcheco Alexandre Bloch, por intermédio de quem se torna amiga de Vilém Flusser, que escreve artigos sobre sua obra de Xandó. Durante o ano de 1957, viaja pelas cidades de Madri, La Coruña e Paris. Seu trabalho ganha destaque em 1965, na 8ª Bienal Internacional de São Paulo. De volta ao Brasil, muda-se com o marido para Salvador. O casal segue para a Europa em 1968, com períodos em Paris, Londres e Estocolmo. Regressam ao Brasil em 1971, vivendo em São Paulo até 1980. Xandó viaja a Nova York em 1981 e 1983, depois regressando em definitivo ao Brasil. Entre as exposições em que se destaca estão a 10ª Bienal Internacional de São Paulo, de 1969, onde tem sua obra apresentada na sala especial de Artes Mágica, Fantástica e Surrealista, e a 1ª Bienal Latino-Americana de São Paulo, realizada em 1978, onde seu trabalho representa a influência das culturas africana e indígena na arte brasileira.
-Comentário Crítico
Niobe Xandó começa a pintar na década de 1950, executando obras figurativas de um cromatismo bem cuidado, que deixam entrever múltiplas referências: Paul Gauguin, Edvard Munch, Marc Chagall, estão entre elas. Aos poucos, sua obra caminha para um imaginário fantástico cada vez mais próximo da abstração, como em Bicho Estranho (1966) e Ave-Flor II (1967). O tema das máscaras é desenvolvido com constância durante a década de 1960, e passa a ser um motivo recorrente na obra da artista a partir de então. É também nessa década que ela cria a série dos Totens, na qual recobre volumes de madeira com as linhas e cores usadas nas Máscaras. Outra forte corrente de pesquisa é aquela ligada ao letrismo, movimento das décadas de 1960 e 1970 que pretendia criar uma nova escrita com base em símbolos. Apesar de não se filiar oficialmente a esse grupo, Xandó realiza obras em sintonia com tais ideias, como O Enigma da Nova Escrita I (1966) e Brasil (1970). Sobre esses trabalhos, Xandó comenta, em carta de 1969: “O meu problema com as letras é o de contrair, isto é, eliminar linhas, escrever o máximo com o mínimo das mesmas”. Ao mesmo tempo, a artista aborda o embate entre o arcaico e o contemporâneo em obras que podem ser agrupadas sob o nome – criado por ela mesma – mecanicismo, como O Círculo Branco (1970) e Black Power II (1970), e sobre as quais a artista pondera, em carta de 1978: “Aos poucos estes elementos mecânicos passaram a dominar meu trabalho. Sentia então duas coisas: horror e atração. Acho que isto é um conflito do primitivo com o mundo atual”.

Fonte: NIOBE Xandó. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural.

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