Tomie Ohtake | Perfis | Óleo Sobre Tela | 70 x 70 cm | 1989 | Catalogada no Instituto | Certificado

[Disponível] – TOMIE OHTAKE – “Perfis”:
Técnica/Suporte: O.S.T. – óleo sobre tela.
Medidas: 70 x 70 cm (obra).
Data: Agosto – 1989.
Certificado: Acompanha o certificado de autenticidade. Obra Catalogada e Registrada junto ao Instituto Tomie Ohtake, acompanha cód/catalogação no verso.
Assinatura: A.N.V. – assinada e datada “Agosto 1989” no verso.
Moldura: Devidamente emoldurado.
Estado de conservação: Ótimo.
Descrição/Detalhes: Raríssima obra da renomado artista. Está assinada e datada no verso, obra está devidamente catalogada e registrada no Instituto Tomie Ohtake.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*

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[Disponível] – TOMIE OHTAKE – “Perfis”:
-Técnica/Suporte: O.S.T. – óleo sobre tela.
-Medidas: 70 x 70 cm (obra).
-Data: Agosto – 1989.
-Certificado: Acompanha o certificado de autenticidade. Obra Catalogada e Registrada junto ao Instituto Tomie Ohtake, acompanha cód/catalogação no verso.
-Assinatura: A.N.V. – assinada e datada “Agosto 1989” no verso.
-Moldura: Devidamente emoldurado.
-Estado de conservação: Ótimo.
-Descrição/Detalhes: Raríssima obra da renomado artista. Está assinada e datada no verso, obra está devidamente catalogada e registrada no Instituto Tomie Ohtake.
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-ID | REF | SKU: GP-P21324

-BIOGRAFIA: Tomie Ohtake (Kyoto, Japão, 1913 – São Paulo, São Paulo, 2015).
Pintora, gravadora, escultora. Cores, luzes e sombras se destacam nas pinturas de Tomie Ohtake, cuja obra inclui também esculturas caracterizadas por formas sinuosas.

Vem para o Brasil em 1936, para visitar um de seus irmãos, é impedida de voltar ao Japão por causa de eventos ligados à Guerra do Pacífico, e fixa-se em São Paulo.
Em 1952, inicia-se em pintura com o artista Keisuke Sugano (1909-1963). No ano seguinte, integra o Grupo Seibi, do qual participam Manabu Mabe (1924-1997), Tikashi Fukushima (1920-2001), Flavio-Shiró (1928), Tadashi Kaminagai (1899-1982), entre outros artistas. Após breve passagem pela arte figurativa, Ohtake explora o abstracionismo.
Entre 1959 e 1962, realiza pinturas “às cegas”, isto é, tendo os olhos cobertos por uma venda. Segundo o crítico e curador Paulo Herkenhoff (1949), o procedimento tem relação com os processos que a artista aplica para dar forma à luz, ou pelo excesso ou pela falta, e à sombra. Herkenhoff também destaca que esse método de trabalho permite uma “vivência da deriva diante do espanto desconhecido pelo olhar e o deslocamento da relação territorial para a experiência do tempo sem perspectiva cronológica e linear”. Uma das pinturas às cegas recebe o Prêmio de Isenção de Júri no Salão Nacional de Arte Moderna de 1960.
No início da década de 1960, emprega uma gama cromática reduzida, com predominância de duas ou três cores, o que leva o olhar do espectador a percorrer superfícies em telas que muitas vezes remetem à sensação de nebulosidade. A pulsação obtida nas telas da artista, por meio do uso das cores e dos refinados jogos de equilíbrio, revela afinidade com a obra do pintor estadunidense Mark Rothko (1903-1970).
Em algumas obras, trabalha com pinceladas “rarefeitas” e tintas muito diluídas, explorando as transparências; em outras, aprofunda a expressividade da matéria pictórica, de modo mais denso, em texturas rugosas. No decorrer dos anos 1960, emprega mais frequentemente tons contrastantes e aparecem em seus quadros formas coloridas, grandes retângulos, que parecem flutuar no espaço. A partir dos anos 1970, a artista começa a trabalhar com a serigrafia, a litogravura e a gravura em metal. Para a maioria dos críticos, esse aprendizado revitaliza sua obra pictórica. Em suas telas, surgem linhas curvas, formas orgânicas e, embora de caráter abstrato, eventuais sugestões de paisagens, como montanhas ou rios. Ainda é possível observar a intensificação do dinamismo e da alusão ao movimento. Na década de 1980, passa a utilizar uma gama cromática mais intensa e contrastante. Nesse período, cria cenários para a ópera Madame Butterfly, apresentada em 1983 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Dedica-se também à escultura e realiza, por exemplo, a Estrela do mar (1985), colocada na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Em 1995, recebe o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério da Cultura – Minc. E em 2000, é criado o Instituto Tomie Ohtake, importante centro cultural da capital paulista.

Fonte: TOMIE Ohtake. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa4437/tomie-ohtake.

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