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ARCANGELO IANELLI | Jarro e Frutas | Óleo Sobre Tela | 70 x 60 cm | 1954 | ACID
O preço original era: R$18.000.00.R$9.900.00O preço atual é: R$9.900.00.
[Disponível] ARCANGELO IANELLI – “Jarro e Frutas – 1954”:
Técnica/Suporte: Óleo Sobre Tela.
Medidas: 70 x 60 cm (obra).
Data: 1954.
Assinatura: A.C.I.D. , assinado e datado “1954” no canto inferior direito.
Moldura: Com moldura em madeira.
Descrição/Detalhes: Raríssima obra do artista, Reproduz no Catálogo do James Lisboa no leilão de Nov-2018, assinado e datado “1954” no canto inferior direito, apresenta Cachet do Leilão do James Lisboa no verso.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*
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[Disponível] ARCANGELO IANELLI – “Jarro e Frutas – 1954”:
-Técnica/Suporte: Óleo Sobre Tela.
-Medidas: 70 x 60 cm (obra).
-Data: 1954.
-Assinatura: A.C.I.D. , assinado e datado “1954” no canto inferior direito.
-Moldura: Com moldura em madeira.
-Descrição/Detalhes: Raríssima obra do artista, Reproduz no Catálogo do James Lisboa no leilão de Nov-2018, assinado e datado “1954” no canto inferior direito, apresenta Cachet do Leilão do James Lisboa no verso.
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ID | REF: GP-P21352
-BIOGRAFIA: Arcangelo Ianelli (São Paulo, São Paulo, 1922 – Idem, 2009). Pintor, escultor, ilustrador e desenhista. Destacada no panorama brasileiro como expoente do abstracionismo, a obra de Ianelli revela um artista preocupado com a busca pelo essencial e pela síntese em suas composições.
Começa a desenhar na adolescência, como autodidata, e no princípio da década de 1940 inicia a formação em arte: tem aulas de perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes e de pintura, em 1942, com Colette Pujol (1913-1999). Dois anos depois, frequenta o ateliê de Waldemar da Costa (1904-1982) ao lado de Lothar Charoux (1912-1987), Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Maria Leontina (1917-1984). Nesse período, faz pinturas e desenhos realistas, estruturadas de acordo com as características percebidas na pintura paulistana.
Entre o fim da década de 1940 e início da década de 1950, se interessa por outras propostas estilísticas. Integra o Grupo Guanabara com Manabu Mabe (1924-1997), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Jorge Mori (1932-2018), Tomoo Handa (1906-1996), Tikashi Fukushima (1920-2001) e Wega Nery (1912-2007), entre outros artistas. Aproxima-se progressivamente de soluções alinhadas ao debate sobre a arte construtiva, muito embora se mantenha ligado à figuração. Produz cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados.
É o que se pode observar nas marinhas, realizadas em 1957. A tendência à simplificação formal se aprofunda, conduzindo o artista à redução na paleta de cores e à concentração em formas lineares e bem contornadas. Nesses trabalhos, as formas são planas, sem o sombreado tradicional.
Os primeiros quadros da década de 1960 são feitos com formas geométricas simples e fechadas. O pintor usa essa configuração para criar paisagens e retratos. Em 1961, a pintura torna-se abstrata: as cores e a pincelada suaves dão lugar a composições com densidade matérica, constituídas de manchas espessas de tintas escuras.
Em 1964, ganha o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Permanece na Europa entre 1965 a 1967. Nesse período, linhas e outros grafismos são inseridos em sua pintura, as formas se tornam mais regulares e contornadas, e as manchas são suavizadas. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, com destaque para o uso de grafismos.
Em 1973, radicaliza o processo de estruturação de suas telas e parte para a abstração geométrica. Divide a tela em formas regulares e busca uma relação rítmica entre elas. As pinturas guardam semelhanças com alguns trabalhos do concretismo. No mesmo ano, inicia séries de pintura, como Transparências e Superposições, em que trabalha com retângulos sobrepostos, com colores discretas e vibrantes. Em 1974, começa a trabalhar com a obra tridimensional. Como em suas pinturas, sobrepõe retângulos em planos diferentes de uma superfície contínua.
A partir de 1983, o artista relaciona essas formas geométricas com zonas de cor menos lineares. As manchas passam a escapar do contorno. Em alguns trabalhos, somem as linhas que separam uma cor da outra, e as manchas regulares de tinta são sobrepostas às formas retangulares. Além disso, as passagens de cor se tornam mais tonais. Durante a década de 1980, alterna essas pinturas mais informais com outras em que relaciona as manchas com retângulos.
Em 1995, retoma o trabalho com a escultura. Realiza volumes brancos enxutos e bem-definidos de mármore. Ao mesmo tempo, a pintura caminha para a simplificação. Em obras feitas entre 1999 e 2000, chamadas de Vibrações, reduz o número de cores e de manchas na pintura. A aplicação da tinta é suave, como se fosse borrifada na tela. As obras têm semelhanças com o trabalho de artistas estadunidenses, como Mark Rothko (1903-1970) e Jules Olitski (1922-2007).
Em 2002, comemora os 80 anos com uma retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_). Na mostra, pode-se compor uma perspectiva da obra de Arcangelo Ianelli, seu caminho para a composição na qual elementos pictóricos puros, como forma e cor, suplantam a figuração, bem como seu lugar na arte brasileira do século XX.