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Oswaldo Goeldi | O Ladrão | Xilogravura Colorida Sobre Papel | 33,5×26 cm | Ano 1955 | VENDIDA
[VENDIDA/SOLD] – OSWALDO GOELDI – “O Ladrão”:
Técnica/Suporte: Raríssima Xilogravura Colorida Sobre Papel.
Medidas: 33,5 x 26 cm (obra-medida externa).
Assinatura: Assinada a punho/lápis pelo artista no CID-canto inferior direito.
Série/Tiragem: Titulada “O Ladrão” e Numerada “243/400” no canto inferior esquerdo à lápis.
Data: 1955.
Moldura: Sem Moldura (obra nunca emoldurada).
Estado de conservação: Ótimo, raros pontos acidez.
Descrição/Detalhes: Raríssima obra do renomado artista. Acompanha o livro original “no. 243” com a numeração correspondente da xilogravura. Reproduzido no site da enciclopédia Itau Cultural: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra32915/o-ladrao
FRETE GRÁTIS – BRASIL*
[VENDIDA/SOLD] – OSWALDO GOELDI – “O Ladrão”:
-Técnica/Suporte: Raríssima Xilogravura Colorida Sobre Papel.
-Medidas: 33,5 x 26 cm (obra-medida externa).
-Assinatura: Assinada a punho/lápis pelo artista no CID-canto inferior direito.
-Série/Tiragem: Titulada “O Ladrão” e Numerada “243/400” no canto inferior esquerdo à lápis.
-Data: 1955.
-Moldura: Sem Moldura (obra nunca emoldurada).
-Estado de conservação: Ótimo, raros pontos acidez.
-Descrição/Detalhes: Raríssima obra do renomado artista. Acompanha o livro original “no. 243” com a numeração correspondente da xilogravura. Reproduzido no site da enciclopédia Itau Cultural.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*
-ID | REF | SKU: GP-P21298
BIOGRAFIA: Oswaldo Goeldi (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1895 – idem 1961).
Gravador, desenhista, ilustrador e professor.
Aplicando técnicas como a xilogravura e a litografia, Oswaldo Goeldi alcança expressividade sombria com temas mórbidos em seus desenhos.
Muda-se para Belém, Pará, com 1 ano, onde vive até os 6 anos, quando a família se transfere para Berna, na Suíça. Ingressa no curso de engenharia da Escola Politécnica de Zurique, em 1914, mas interrompe os estudos em razão da convocação para a 1ª Guerra Mundial (1914-1918).
Em 1917, após a morte do pai, abandona a engenharia, transfere-se para Genebra e passa seis meses na École des Arts et Métiers [Escola de Artes e Ofícios]. Abandona o curso por julgá-lo acadêmico demais e faz aulas no ateliê dos pintores suíços Serge Pahnke (1875-1950) e Henri van Muyden (1860-1936). A primeira exposição individual (1917) na Galeria Wyss, em Berna, promove o encontro com a obra do ilustrador austríaco Alfred Kubin (1877-1959), grande influência artística e com quem se corresponde por vários anos. O contato é decisivo para a formação de Goeldi, que se interessa pelo aspecto imaginativo e sombrio das cenas de Kubin. Os desenhos do período, ambientados em cenários aterradores, incorporam temas mórbidos. Nessa década, aproxima-se do pintor suíço Hermann Kümmerly (1897-1964) e faz as primeiras litografias.
O álbum 10 Gravuras em Madeira de Oswaldo Goeldi (1930) conta com introdução de Manuel Bandeira e inclui trabalhos como Abandono (1930), no qual a composição remete a uma luta da luz para conquistar presença em meio à superfície escura. Com recursos das vendas, passa uma temporada na Europa, onde visita Kubin, expõe em Berna, Berlim e, com Kümmerly, em Muri, na Suíça. Deixa trabalhos do período em coleções na Suíça, Áustria e Alemanha.
Em 1941, trabalha na ilustração das Obras Completas do escritor russo Dostoiévski (1821-1881), publicadas pela Editora José Olympio. Também realiza imagens para a revista Clima e para livros de Cassiano Ricardo (1895-1974). Em 1950 expõe na 25ª Bienal de Veneza e, em 1951, ganha o prêmio de gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Os trabalhos dessa década contam com cores mais fortes, como em O Ladrão (ca.1955), que apresenta formas coloridas nos intervalos da mancha negra que predomina na cena.
No ano de 1952, dá aulas na Escolinha de Arte do Brasil, e, em 1955, leciona na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, onde abre uma oficina de xilogravura. Realiza a primeira retrospectiva (1956), no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Anos mais tarde, o Centro Cultural Banco do Brasil realiza exposição comemorativa do centenário do seu nascimento (1995), no Rio de Janeiro.
Os tons escuros e o traçado preciso de Oswaldo Goeldi dão forma ao assombro e à estranheza. O vasto legado do artista envolve trabalhos em parceria com escritores e intelectuais.
Notas:
1. NAVES, Rodrigo. Goeldi. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. (Espaço da arte brasileira). p. 21. Citação do livro ZILIO, Carlos (org.). Oswaldo Goeldi. Rio de Janeiro: Solar Grandjean de Montigny, [s.d.]. 108 p.
2. DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. A Goeldi. In: ______. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1988.
Fonte: GOELDI, Oswaldo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural.
Tags: Xilogravura, técnica mista, paisagem, gravura, serigrafia, litografia, composição, galeria paulista, obra de arte, papel assinado