IBERÊ CAMARGO | Figura com Guarda Chuva | Técnica Mista S/ Papel | 32 x 27 cm | 1988

[Vendida/Sold!] IBERÊ CAMARGO – “Figura com Guarda Chuva”:
Técnica/Suporte: Técnica Mista – Lápois de Cera Sobre Papel.
Medidas: cerca 32 x 27 cm (obra) | 75 x 70 cm (quadro/moldura).
Data: Assinado, Datado e Localizado Rio 6-10-88 no CID.
Assinatura: Assinada no CID – canto inferior direito.
Estado de conservação: Excelente estado.
Descrição/Detalhes: Raríssima obra do artista, acompanha certificado da Galeria Bolsa de Arte, datado de setembro de 2002.
Certificado: Acompanha certificado de autenticidade emitido pela Bolsa de Arte em setembro de 2002.
Moldura: Com Moldura em madeira, paspatur e vidro anti-reflexo de proteção; Medidas com a Moldura 75×70 cm.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*

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[Vendida/Sold!] IBERÊ CAMARGO – “Figura com Guarda Chuva”:
Figura com Guarda-Chuva” Tec Mista-Lapis Cera S/ Papel -Med: 32×27 cm (obra) -Assin Dat e Localiz Rio-6-10-88 no CID -Com Certificado da Bolsa De Arte.Dat Set 2002. Com Moldura em madeira, paspatur e vidro anti-reflexo de proteção -Medida com a Moldura 75×70 cm.
-Técnica/Suporte: Técnica Mista – Lápois de Cera Sobre Papel.
-Medidas: cerca 32 x 27 cm (obra) | 75 x 70 cm (quadro/moldura).
-Data: Assinado, Datado e Localizado Rio 6-10-88 no CID.
-Assinatura: Assinada no CID – canto inferior direito.
-Estado de conservação: Excelente estado.
-Descrição/Detalhes: Raríssima obra do artista, acompanha certificado da Galeria Bolsa de Arte, datado de setembro de 2002.
-Certificado: Acompanha certificado de autenticidade emitido pela Bolsa de Arte em setembro de 2002.
-Moldura: Com Moldura em madeira, paspatur e vidro anti-reflexo de proteção; Medidas com a Moldura 75×70 cm.
FRETE GRÁTIS – BRASIL*
-ID | REF: GP-P21328

-BIOGRAFIA: Iberê Bassani de Camargo (Restinga Seca, Rio Grande do Sul, 1914 – Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1994).
Pintor, gravador, desenhista, escritor, professor. É um daqueles artistas que não cansam de buscar “a verdade” em sua arte. Passando por diferentes fases ao longo de sua trajetória, constrói um acervo rico e diverso, que nasce com paisagens e deságua, ao final, em obras que focam o ser humano.

Inicia sua educação artística, aos 14 anos, na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria, Rio Grande do Sul, onde tem aulas de pintura com o alemão Frederico Lobe e o italiano Salvador Parlagreco (1871-1953).

Aos 18 anos, emprega-se como aprendiz no Batalhão Ferroviário. Passa para o posto de desenhista técnico, aprende geometria e perspectiva. Permanece no cargo até 1936, quando retoma os estudos em Porto Alegre e ingressa no curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes, sob orientação do professor Fahrion (1898-1970).

A partir de 1940, passa a se dedicar às artes com mais afinco, desenha personagens da rua e aumenta progressivamente seu interesse pela pintura. Realiza telas em que retrata sua esposa e faz paisagens, que pinta com grande espontaneidade. Em quadros como Dentro do mato (1942), diz procurar o “instante fugidio”1. Pinta um panorama natural, traçando as figuras com gestos fortes sobre a massa espessa de tinta. Esse procedimento não encontra lugar no ambiente artístico acadêmico do Rio Grande do Sul da época. Por isso, o pintor procura ampliar seus horizontes: pleiteia e consegue bolsa do governo gaúcho para estudar no Rio de Janeiro.

Chega à então capital federal no fim de 1942 e logo conhece Candido Portinari (1903-1962), Djanira (1914-1979), Milton Dacosta (1915-1988) e Maria Leontina (1917-1984). Alguns meses depois, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Insatisfeito com o academicismo, abandona o curso em poucos meses. Seguindo a indicação de Portinari, passa a assistir às aulas de desenho de Guignard (1896-1962) e funda, em 1943, com outros artistas, o Grupo Guignard. As faturas se tornam mais ralas e de gestualidade menos pronunciada. Em Auto-retrato (1943), tenta reconstituir o aspecto diáfano da pintura de Guignard.

A tendência ao escurecimento de sua paleta e a dedicação a temas ligados ao ambiente de estúdio se acentuam a partir de 1958, quando uma hérnia de disco o obriga a pintar somente no ateliê. Seu trabalho deixa de procurar a rítmica das cores nas paisagens e passa a se interessar majoritariamente pela disposição dos objetos em naturezas-mortas. Nesses quadros, predominam tons escuros, azulados e violetas.

Progressivamente, um pequeno objeto, utilizado por Iberê como brinquedo em sua infância, toma conta das telas: o carretel. A pintura dos carretéis, a princípio, compõe uma série de naturezas-mortas. O artista distribui os objetos na mesa, representando-os de forma figurativa.

Com o tempo, aqueles corpos roliços perdem sua função representativa e se tornam formas espessas de tinta. É o início de seu trabalho abstrato. Essa produção engrossa ainda mais a massa de tinta e incorpora mais cores. Um aspecto mais gestual dá origem aos trabalhos feitos a partir dos anos 1960, bastante próximos da abstração informal, que se tornam conhecidos como Núcleos, Estruturas e Desdobramentos. Explorando ainda a abstração, executa, em 1966, o painel de 49 metros quadrados oferecido pelo Brasil à Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra.

No começo dos anos 1970, aparecem signos e figuras reconhecíveis pontuando as pinceladas grossas de cores indefinidas de sua pintura. De certo modo, essa dinâmica prenuncia a volta do artista à figuração na década de 1980. Paulatinamente, a figura humana se torna o centro da cena das pinturas. Pinta personagens solitários, sombrios e disformes. A ação das telas ocorre em um fundo indefinido, feito com tinta grossa e pintado com grande maestria. Surgem aí as chamadas séries dos Ciclistas (1989), das Idiotas (1991) e um de seus últimos conjuntos de obras intitulado Tudo te é falso e inútil (1992). Em 1986, recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Iberê Camargo é um dos nomes mais importantes da arte brasileira do século XX, sendo fonte de inspiração e pesquisa para aqueles que vislumbram a arte como um caminho incontornável para se chegar à essência humana.Abraham Palatnik (BR, Natal, Rio Grande do Norte, 1928 – 2020)
Artista cinético, pintor, desenhista

Em 1932, muda-se com a família para a região onde, atualmente, se localiza o Estado de Israel. De 1942 a 1945, estuda na Escola Técnica Montefiori em Tel Aviv e se especializa em motores de explosão. Inicia seus estudos de arte no ateliê do pintor Haaron Avni (1906-1951) e do escultor Sternshus e estuda estética com Shor. Freqüenta o Instituto Municipal de Arte de Tel Aviv, entre 1943 e 1947. Retorna ao Brasil em 1948, e se instala no Rio de Janeiro. Convive com os artistas Ivan Serpa (1923-1973), Renina Katz (1925) e Almir Mavignier (1925). Com este último frequenta a casa do crítico de arte Mário Pedrosa (1900-1981) e conhece o trabalho da doutora Nise da Silveira (1905-1999), no Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro.
O contato com os artistas e as discussões conceituais com Mário Pedrosa fazem Palatnik romper com os critérios convencionais de composição, abandonar o pincel e o figurativo e partir para relações mais livres entre forma e cor. Por volta de 1949, inicia estudos no campo da luz e do movimento, que resultam no Aparelho Cinecromático, exposto em 1951 na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, onde recebe menção honrosa do júri internacional. Em 1954, integra o Grupo Frente, ao lado de Ivan Serpa, Ferreira Gullar (1930), Mário Pedrosa, Franz Weissmann (1911-2005), Lygia Clark (1920-1988) e outros.
Desenvolve a partir de 1964 os Objetos Cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos, mostrando o mecanismo interno de funcionamento e suprimindo a projeção de luz. O rigor matemático é uma constante em sua obra, atuando como importante recurso de ordenação do espaço. É considerado internacionalmente um dos pioneiros da arte cinética.

Fonte: IBERÊ Camargo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa1721/ibere-camargo. Acesso em: 07 de abril de 2024. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7. São Paulo: Itaú Cultural

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